Por meio de seu amigo o Barão de Hermance, governador da Sabóia e homem de confiança do Duque Carlos Emanuel, seu pai tenta conseguir do Sereníssimo as cartas patentes senatoriais em favor de Francisco e a benevolência do príncipe para ele. Sua fama se espalhou por toda a Sabóia e Piemonte após o brilhante exame realizado em Chambéry, para ser Advogado no Senado local: é declarado “Doutor com todos os direitos para exercer advocacia naquelas regiões e Advogado do Soberano Senado”. Aos 24 anos é nomeado Senador da Sabóia. Para ser senador a pessoa tinha que ter trinta nos. O Príncipe fez uma exceção para Francisco. Porém, não era isso que ele queria. Desejava muito ser padre, vocação que alimentava dentro do próprio coração, sem dizem nada para ninguém. Sentia uma grande angústia de comunicar tal decisão para o Pai.
Neste ínterim, o pai “arranjou” uma noiva para ele, como era costume naquele tempo. E foram visita a noiva, Francisca de Vegy, filha do Sr. João Suchet de Vegy, conselheiro do soberano da Sabóia e Juiz Maior do Chablais. Porém, Francisco não demonstrou nenhum enamoramento para com a jovem. O pai se enfurece... “Nem uma cantada, nem um louvor a sua beleza, nenhum proposta para estabelecer amizade... que classe de homens são estes de agora?” Francisco foi deixando o tempo passar... Sempre acreditando que Deus lhe mostraria o caminho a seguir. No final da primavera apareceu outro pretendente para a noiva, Pedro de Grailly, de Ville-LaGrand. Em dezembro de 1592 ele se casou com Francisca.
Francisco de Sales começou então a falar, com um pouco mais de abertura, a várias pessoas, do seu desejo de se tornar eclesiástico. Para Amedeo Bouvard disse: “Deus é a minha porção para sempre!”
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