sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Reflexão Salesiana para o 30º Domingo do Tempo Comum - 28 de outubro de 2011


     No Evangelho de hoje experimentamos a compaixão de Jesus, curando o cego que mostrou ter fé em seu poder de cura. A este propósito, São Francisco de Sales nos diz o seguinte:
     A mão misericordiosa de Deus sustenta seus corações. Ele nunca os abandonará, mesmo que se encontrem preocupados ou angustiados. Nunca se afastem dele quando se sentem tristes ou atolados em amargura. Ao contrário, voltem-se para Nosso Senhor e Nossa Senhora, cujo amor por você é infinito. A bondade de Deus, com a sua força suave, vem em nosso auxílio, desde que estamos dispostos a aceitar a ajuda que precisamos. De nenhuma maneira devemos desanimar. Se nós cooperamos com cuidado amoroso de Deus por nós, Sua bondade nos ajudará de forma diferente e muito maior. A misericórdia de Deus nos leva de um estado bom para um estado muito melhor para que nós possamos progredir no amor sagrado.
     Se vocês dedicam um momento a cada dia para aproximar seus corações de Deus, reforçarão as suas mentes de tal modo que nunca ficarão perturbados por esses pensamentos habituais e inúteis que os incomodam e atormentam agora. Em tais momentos devem repetir: "Sim, Senhor, eu vou fazer isso porque Tu desejas que eu faça." Escolhendo enfrentar as dificuldades para conseguir o melhor para nós, independentemente das reclamações que fazem nossos próprios sentimentos, temos um poderoso exemplo de oração diante de Deus. Se por algum motivo vierem a falhar em seus esforços não fiquem tristes. Cheio de confiança na misericórdia de Deus, levante-se e continue a caminhar em paz e com calma, como fizeram antes: no caminho da fé. Mesmo sendo fracos, nossa fraqueza jamais será maior do que a misericórdia que Deus demonstra para aqueles que querem amá-lo e colocar nele suas esperanças.
    Conheço muito poucas pessoas que conseguiram vencer na vida sem ter que passar por dificuldades. É por isso que você deve ser paciente. Depois da tempestade, Deus enviará a calma, porque somos Seus filhos. Nosso Divino Salvador sempre demonstrou que sua misericórdia excede Sua justiça, e Seu desejo de perdoar é infinito e que Ele é rico em misericórdia. Por isso, o nosso Redentor deseja que todos sejamos curados através do amor divino. Tenha fé no poder da cura de Deus.

(Adaptado dos escritos de São Francisco de Sales e Joana de Chantal)

Destaque: Como somos cegos? Como nós precisamos ser curados?

Perspectiva Salesiana

     A primeira leitura de hoje nos lembra da promessa feita pelo Senhor a seu povo de Israel. Deus irá protegê-los e levá-los para sua casa, pois Ele é um "Pai para Israel e Efraim é o meu primogênito." Deus está sempre atento aos fracos, às mulheres com crianças e aqueles que não podem cuidar de si mesmos.
     Tal preocupação demonstrada por um Pai amoroso nos permite dar um breve olhar sobre a relação única entre Deus e Seu povo. São Francisco de Sales lembra-nos continuamente do amor que Deus sente por sua criação. Esta "verdade" certamente faz sentido e é totalmente coerente com a lógica da nossa existência. Afinal, que criança não é amado/a por seus pais gratuitamente?
     A segunda leitura fala do papel do sumo sacerdote. O autor da Carta aos Hebreus deixa claro que o sumo sacerdote tem a capacidade de ser compassivo já que ele é ao mesmo tempo um curador ferido. Aqui, novamente, temos outro exemplo da natureza gratuita do nosso relacionamento com Deus. Deus dá uma vocação, não importa qual seja a nossa condição de vida. Mas esta vocação não é para nós que nos apropriemos dela, mas para que respondamos ao seu chamado.
     O Evangelho relata a história de Bartimeu, o mendigo cego. Essa é uma história maravilhosa para nos ajudar a entender como somos amados por Deus e de forma incondicional. Mesmo assim, embora essa relação seja gratuita, não é passiva.  Bartimeu implora a Jesus que tenha misericórdia dele. Jesus, em resposta devolve a vista ao cego. O cego pediu-lhe para ver e, em seguida, Jesus diz que a sua fé o salvou.
     Nós rezamos para poder obter a fé que precisamos e assim conseguir ver a relação fundamental entre Deus e Seu povo. Nossa cegueira nos impede de ver a bondade única que existe dentro de cada pessoa. Essa incapacidade de ver a bondade nos mantém atolados no pecado e nos nega a capacidade de aumentar os nossos dons e talentos para o nosso bem e para o bem de nossos irmãos e irmãs.
     Francisco de Sales nos desafia a ter a mesma fé do cego, e, ao mesmo tempo, pede que tenhamos bastante confiança no nosso valor intrínseco para que possamos pedir ao Senhor que nos permita ver. Se somos fortes o suficiente para dar esse passo, basta imaginar o quão longe poderemos ir!

P.Michael S. Murray, OSFS - Diretor do Centro de Espiritualidade de Sales.
Tradução e adaptação: P. Tarcizio Paulo Odelli - SDB

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Reflexão Salesiana para o 29º Domingo do Tempo Comum - 21 de outubro de 2012


Nós sempre temos uma grande tentação: buscar o prestígio, o poder, escolhermos ser servidos. Jesus diz que deve ser o contrário. Ele nos dá a lição da doação, da partilha... é o que fazem os missionários. Hoje celebramos o dia das missões. Partilhemos nossa fé!

"Mostramos nosso amor ao próximo fazendo o maior bem para sua alma e para seu corpo, orando por ele e servindo-o de coração em todas as ocasiões. O amor que se reduz a belas palavras não é aquele com o qual Jesus Cristo nos amou. Ele não disse somente que nos amava. Foi muito mais além, fazendo tudo o que já sabemos, para provar seu amor". (São Francisco de Sales - Conversações espirituais, XI - o amor as criaturas)

Destaque: "através de seu sofrimento, meu servo, justificará a muitos"

Perspectiva Salesiana

     Jesus diz no evangelho de hoje que devemos ser servos dos outros. Se não fosse a palavra "sofrimento", até que não seria tão difícil cumprir este mandato do Senhor.
     Jesus é muito claro: servir é sofrer, sofrer é servir. Surge então a questão: será que Jesus serviu porque gostava do sofrimento?
     Consideremos por um momento o significado da palavra "sofrimento" O dicionário Houaiss descreve a palavra sofrimento como "ação ou processo de sofrer - dor causada por ferimento ou doença; padecimento". Certamente Jesus experimentou todas essas coisas neste mesmo sentido. Neste sentido a segunda leitura diz que "temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado". (Hb 4, 15)
     Mas o sofrimento é muito mais do que o fato de sentir dor: significa também carregar, suportar, "dar à luz um filho".
     O sofrimento não é somente a habilidade de sentir dor. Não, o sofrimento é a vontade de se abster, de perseverar, de continuar fazendo o correto e o que é justo, o que é saudável e santo, mesmo quando somos confrontados com a oposição e a resistência dos outros. O sofrimento é dor associada aos esforços que fazemos para gerar vida nas vidas dos outros.
     Esse tipo de sofrimento não é a mesma coisa que uma passividade impotente. Tal sofrimento - este sofrimento divino - é ser pró-ativo. Tal sofrimento - este serviço, é uma escolha: a escolha do amor.
Jesus não amava o sofrimento. Jesus sofreu precisamente porque estava disposto a amar. Jesus sofreu - ele perseverou - no seu compromisso de ser uma fonte de amor na vida dos outros.
     Isso foi o que fez de Jesus um servo. Isto é também o que pode nos tornar verdadeiros servos. Assim como Jesus, mesmo quando o nosso serviço é marcado pelo sofrimento, é muito mais importante que esteja marcado pelo amor.

P. Michael S. Murray, OSFS - Diretor do Centro de Espiritualidade de Sales.
Tradução e adaptação: P. Tarcizio Paulo Odelli - SDB



Indico estes links, organizados pelo noviço salesiano Felipe Xavier:

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Reflexão Salesiana para o 28º Domingo do Tempo Comum - 14 de outubro de 2012


Nem a todos Jesus pede o abandono de tudo para segui-lo. Mas mostra a todos que o acúmulo e o enriquecimento ilícito não combinam com os valores do Reino por ele pregado. São Francisco de Sales nos ensina em seus escritos que deixar de lado tudo o que é material, significa por outro lado colocar tudo nas mãos de Deus. Um grande desafio!

   O Evangelho de hoje nos desafia a deixar tudo de lado para seguir Jesus. É Ele quem nos traz a verdadeira riqueza. A este propósito, São Francisco de Sales diz algo semelhante:
     Deixar de lado todos os nossos bens terrenos significa colocarmos tudo nas mãos de Nosso Senhor. Em seguida, pedir que Ele nos conceda o dom de sermos capazes de amá-lo verdadeiramente da maneira que     Ele quer de nós. Vocês podem acumular riquezas desde que sejam limitadas a um lugar em suas casas, e não em seus corações. Vocês podem se concentrar em aumentar suas riquezas e recursos, desde que o façam de uma forma que não seja somente justa, mas também honrada e caridosa. Que através das riquezas possam honrar e glorificar a Deus. Nosso dever é amar a Deus acima de todas as coisas, e depois amar os outros.
     Para poder amar a Jesus, é necessário que também lhe entreguemos as nossas posses imaginárias, como a honra, o afeto, e a fama, para que possamos nos dedicar a buscar a glória de Deus em todas as coisas. Nossos bens não são nossos. Deus deu-nos para que os cultivemos e é Seu desejo que os façamos frutificar para o benefício do Reino na terra. Portanto, nosso dever é cuidar deles e utilizá-los de acordo com a Sua vontade.
     Libertar-nos de nossas posses significa afastar de nossas vidas tudo o que é supérfluo e aquilo que não provêm de Deus. Ainda assim, ninguém iria usar um machado para podar uma vinha num único golpe. A maneira correta de fazer isso é usar uma foice para cortar cuidadosamente os sarmentos um por um. Em nosso caso procedemos da mesma maneira: devemos avançar passo a passo. Não podemos pretender chegar onde queremos num único dia.
     Empreender a busca do cumprimento da vontade de Deus em nossas vidas implica num trabalho enorme, mas será pequeno quando comparado com a magnitude da recompensa que receberemos. Uma pessoa generosa pode conseguir tudo com a ajuda do Criador. Fiquem atentos todos os momentos, para colocar a essência de seus corações nas mãos de nosso Salvador. Então verão que a medida que o divino amante vai tomando lugar em seus corações, o mundo e todas as buscas inúteis irão ficando de lado e vocês poderão viver cheios de alegria e na completa e perfeita liberdade do espírito como filhos de Deus.

(Adaptado dos escritos de São Francisco de Sales)

Destaque: "Como é difícil entrar no Reino de Deus"

Perspectiva Salesiana

     Nos últimos minutos do filme "Campo dos Sonhos" o personagem Terrence Mann recebe um convite do fantasma de Shoeless Joe Jackson para "sair" com a equipe. É então que o personagem de Ray Concella se enfurece. Por que o fantasma convidou o escritor em vez de Ray? Ray fala um rosário de todas as coisas que ele fez, seguindo as instruções da "voz" e conclui: "Nem uma só vez perguntei o que eu faço com isso?"  Então o fantasma pergunta: "O que é que você está tentando dizer Ray?"  Ray responde: "O que eu quero dizer é, como isso me beneficia?".
     Que honesto. Que Revelador.Que humano.
     Hoje ouvimos ecos desta mesma resposta nas palavras de São Pedro no Evangelho, quando ele diz: "Nós deixamos tudo de lado para seguir-te"  Implicitamente está querendo dizer: que benefício receberemos de tudo isso?
     A verdade é que as Boas Novas nunca abrandam. Mesmo quando vamos amadurecendo em nosso amor por Deus, por nós e pelos outros, as Boas Novas sempre nos chamam para dar mais, para aprofundar, para avançar. A verdade é que, muitas vezes, as Boas Novas não nos fazem sentir muito bem.
     Não é de se surpreender que algumas vezes perguntamos:  'Que queres a mais?" - "Por que eu deveria fazer isso?" - "Como posso beneficiar-me fazendo isso?"
     O benefício para nós encerra uma dupla promessa. Em primeiro lugar chegamos a experimentar a alegria que implica o fato de nos preocuparmos por dar em vez de receber. Podemos também experimentar a liberdade que se sente quando permitimos que Deus penetre tudo o que somos e não apenas uma parte. Em resumo, podemos experimentar esta riqueza que somente é conhecido por aqueles que são generosos.
Em segundo lugar, vivemos cada dia com a crença de que algum dia chegaremos a desfrutar da generosidade de Deus para sempre numa vida que nunca terminará.
     Então como nos beneficia tudo isto? Bem, que benefício maior existe do que dar sentido e direção nesta vida? Ou, que tal, o fato de podermos desfrutar a plenitude destes - e de muitos outros presentes - na vida que está por vir?
     Estas sim que são boas notícias!

Texto: P.Michael S. Murray, OSFS - Diretor do Centro de Espiritualidade de Sales.
Tradução e adaptação: P. Tarcizio Paulo Odelli - SDB

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Reflexão Salesiana para o 27º Domingo do Tempo Comum - 7 de outubro de 2012


Destaque: "Não é bom que o homem esteja só"

Perspectiva Salesiana

     As leituras de hoje lembram que devemos ter um profundo respeito pelos outros. Falam da reverência que devemos sentir por cada ser humano. As leituras de hoje falam da preocupação e cuidado que devemos ter para com toda a criação. Os seres humanos foram criados para viver em harmonia uns com os outros. O projeto inicial de Deus é o homem e a mulher vivendo o amor e o benquerer.
    Mais importante ainda é que as leituras falam de uma verdade muito mais profunda: Nós, como Deus, cuja imagem e semelhança fomos criados, não fomos feitos para vivermos sozinhos.
Francisco de Sales escreveu: "Ninguém pode ignorar que a vontade de Deus é que nos salvemos tantas e tão diferentes são as maneiras pelas quais no-lo manifestou. Neste intuito e através da criação, Deus nos fez à sua imagem e semelhança. Através da encarnação, Deus tornou-se nossa imagem e semelhança... a sua bondade leva-O a comunicar-nos com liberalidade os socorros da sua graça, para podermos alcançar a felicidade da sua glória." (Tratado do Amor de Deus, Livro VIII, Capítulo 4)
     Da mesma maneira como Deus se comunica conosco, fomos criados para viver em comunhão entre nós.
     Em suas palestras Francisco explica como nos relacionarmos uns com os outros, sendo nós mesmos. "O vínculo doce e amoroso do amor santo se tornará mais forte e mais estreito à medida que avançamos no caminho da nossa própria perfeição. À medida que nos tornamos mais e mais capazes de nos unirmos a Deus, mais estreita se torna nossa união com os outros...  em comunhão com o que que fazemos, a nossa união se tornará mais perfeita porque para unirmo-nos com Nosso Senhor devemos permanecer sempre muito unidos entre nós. É por isso que a santa recepção deste pão celestial e deste divino sacramento é chamado de Comunhão: que significa união comum." (VI Conferência, sobre a esperança )
     Basicamente o que Francisco de Sales nos diz é que nós nascemos para amar. Somos feitos para nos relacionarmos com os outros. Muito do que somos, muito do que podemos chegar a ser, só será realidade através das relações que construímos e que cultivamos com os outros.
     Além disso, devemos ser fiéis a nós mesmos. Devemos crescer no conhecimento de quem somos e nos aceitarmos como somos. Devemos acolher nossos pontos fortes e fracos. Devemos considerar quais são as coisas que podemos fazer por nossa conta. Temos também que aceitar as coisas que não podemos fazer sozinhos. Mas nada disso poderemos conseguir se nos isolamos: a plenitude daquilo que Deus nos chamou a ser se encontra precisamente nos nossos relacionamentos com os outros.
     Não só não é bom para o homem ficar sozinho, mas só podemos ser verdadeiramente humanos quando vivermos em comunhão com Deus ... e com os outros.

P. Michael S. Murray, OSFS - Diretor do Centro de Espiritualidade de Sales.
Tradução e adaptação: P. Tarcizio Paulo Odelli - SDB

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Perspectivas Salesianas 9 - O poder das palavras...


O poder das palavras...

     "Não é só o que você diz, é o modo como diz." Não é verdade!
As palavras são poderosas. As palavras podem curar e levantar. As palavras podem ferir e destruir. A diferença está no modo como as usamos.
     A Espiritualidade Salesiana faz entender claramente que as palavras podem produzir comunhão (comunicação) ou afastamento. Então, aqui estão alguns conselhos práticos.
São Francisco de Sales nos desafia: "Deixe que sua linguagem seja suave, aberta, sincera, franca, direta e honesta."
     Nunca dê motivos para os outros pensarem que falas mal deles.
     Honestidade, Integridade, Justiça e Imparcialidade deve ser a marca das suas palavras. Mas honestidade não é o mesmo que brutalidade. "Nem sempre é possível dizer tudo o que é certo", observa São Francisco de Sales. Mas "nunca é apropriado dizer algo contra da Verdade."
     A Verdade te dá liberdade.
   Aberto. Ao falar para os outros em um lugar público, esforça-te para ser o mais próximo possível. Quando for necessária a conversa confidencial, fale num lugar reservado. "Nunca dar aos outros motivos para pensarem que se fala mal deles, nos adverte o santo cavalheiresco. Por outro lado, Sales diz: "O mentir, dissimular e concordar duplamente sempre são sinais de fraqueza e de interromper o que se estava falando mal."
   Suave. "Se for necessário contradizer alguém ou opor-se ao ponto de vista do outro, deve-se fazer de tal maneira a não inflamar o temperamento dele", diz São Francisco de Sales. "Com dureza nunca se consegue nada." Ou ainda: "A correção é amarga, naturalmente, mas quando combinada com a doçura da bondade e aquecida com o fogo da caridade,torna-se mais aceitável, amigável, até cordial".
Quando você pratica esta doçura é tão importante quanto "quando você tem necessidade de corrigir alguém. Neste caso é melhor você adiá-la um pouco e fazer a correção em particular e com doçura", diz Santa Joana Francisca de Chantal.  Além disso, "faça sem queixar-se." Seja num conflito ou numa correção, faça-o de forma breve e com doçura.
   Simples. Diga o que você pensa e pense o que você diz. Santa Joana Francisca de Chantal escreve: "Não permita que nada em sua maneira de falar ou de escrever denote um golpe de afeto. Na verdade, eu preferiria vê-lo tranquilo antes que afetado."
Quanto mais simples melhor.
     Sincero. Diga o que precisa ser dito da maneira mais genuína possível. São Francisco de Sales diz: "A fidelidade, a simplicidade e a sinceridade de palavra são, sem dúvida, um grande adorno da vida cristã." Para Santa Joana Francisca de Chantal, você deveria lutar pela "inocência, franqueza e simplicidade, qualidades que o tornam um ser calmo e amigável com todo o mundo."
     Mantenha as coisas simples e fáceis. "A Sabedoria consiste em saber quando e como falar, quando e onde ficar em silêncio."
     Desta forma, você volta novamente a ser uma feliz, saudável e santa pessoa comunicativa. Especialmente reze pelo dom da sabedoria. Sabedoria? Certo!
     Francisco de Sales escreve: A Sabedoria é saber quando e como falar, e quando e como se manter em silêncio. Amém para isso!
     Lembre-se que as palavras não são nunca neutras. Elas fortalecem ou diminuem nossa comunicação com os outros.
     Tudo depende de você. Escolha suas palavras... sabiamente.

Para reflexão:

1. De que você mais gosta de falar: da felicidade, da saúde ou da santidade?
2. E o que você mais odeia?
3. Que dimensão desenvolve melhor?
4. O que você acha que precisa desenvolver mais?
5. Há alguma coisa que você gostaria de acrescentar? Por que ou por que não?
6. Numa escala de um a 10, como você classificaria sua capacidade de comunicar neste momento de sua vida?